07/02/2024

“MADEIRA PRIMEIRO” defende reforço de verbas para a UMa e lembra promessas da República por cumprir

Sublinhando o papel fundamental que a Universidade da Madeira assume no desenvolvimento social, cultural e económico da Região, assim como na formação das novas gerações “que representam o futuro da nossa Terra” e deixando claro que ter uma Universidade numa Região Ultraperiférica “não é o mesmo do que ter uma Universidade no continente português”, a coligação “MADEIRA PRIMEIRO” insistiu, hoje, no reforço de verbas para esta Instituição, tendo por base um modelo de financiamento “que seja de longo prazo, estável e duradouro” e, não, apenas assente em contratos-programa com horizontes temporais reduzidos, que são manifestamente insuficientes e que, acima de tudo, inviabilizam a estratégia de crescimento e desenvolvimento sustentável que é desejada.

Declarações feitas no âmbito de uma visita ao Campus Universitário da Penteada, depois da reunião estabelecida esta manhã na Reitoria, pelo cabeça-de-lista da coligação, Pedro Coelho, que, a este propósito, fez questão de recordar que, em apenas 7 anos, a UMa praticamente duplicou o seu número de alunos – passando de 2.700 para 4.000 estudantes – e que garantir mais recursos financeiros para a Universidade é assegurar melhores condições para estes jovens e para todos aqueles que venham a fazer parte da Instituição, salvaguardando, em simultâneo, que a UMa cumpra o seu papel essencial a favor da Madeira e concretize as apostas a que se propõe, designadamente em áreas como a investigação, o mar e o turismo.

Pedro Coelho que, nesta oportunidade, lembrou que a alteração à Lei do Financiamento das Universidades já foi colocada, por inúmeras vezes e ao longo dos últimos anos, pelos Parlamentares do PSD/Madeira na Assembleia da República e que, infelizmente, “isso não foi conseguido”, devido à recusa da governação central, com a conivência dos deputados socialistas eleitos pela Madeira. Aliás, vincou, “não é só aqui que o Governo da República continua a incumprir com a Região”, já que, face ao crescimento evidente desta Universidade, tem sido incapaz de concretizar aquelas que foram as duas Residências prometidas para São Roque e para a Rua da Carreira, Residências que, há cerca de dois anos a esta parte, “ainda não saíram do papel”.

“Temos a consciência que a tutela da Universidade é do Governo da República, não é do Governo Regional”, rematou, por fim, o cabeça-de-lista, garantindo, todavia, que, se os Madeirenses e Porto-Santenses votarem na coligação “MADEIRA PRIMEIRO”, esta será uma das matérias prioritárias a defender na República.