08/02/2024

“MADEIRA PRIMEIRO” alerta para a construção e requalificação das Esquadras da PSP por cumprir e defende atribuição do Subsídio de Insularidade

A coligação “MADEIRA PRIMEIRO” alertou, nesta quinta-feira e no fim da reunião estabelecida com a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, para a necessidade do Governo da República cumprir com a construção e requalificação das Esquadras da PSP e da GNR há muito prometidas, assegurando, em simultâneo, que mais profissionais possam ingressar nos quadros e tenham condições dignas para o exercício dos seus diferentes papéis a favor da segurança da população madeirense.

“Percebemos, conforme consta do nosso Manifesto, que tem existido uma falta tremenda por parte da República na construção e requalificação das Esquadras da PSP e da GNR, ao ponto de estarmos na iminência de se encerrarem Esquadras em Santa Cruz, Machico e Porto Santo por falta de condições”, disse, a este propósito, a candidata Paula Margarido, deixando claro que, em causa, estão projetos “que existem há anos e que não passam do papel” e assegurando que a prioridade da coligação é fazer com que, “do papel, se consiga obter obra”.

Se nada for feito a este nível e se não houver uma aposta na atratividade destas carreiras, designadamente junto dos mais jovens, a Região corre o sério risco de sofrer uma “redução destes efetivos na ordem dos 28%, até 2030”, disse, ainda, a candidata, frisando que esta reivindicação já foi assumida pelos parlamentares do PSD/M na República, num trabalho que é para continuar, “para que não tenhamos Esquadras encerradas e consequentemente uma redução da segurança, na nossa Região, por motivo imputável única e exclusivamente ao Governo da República”.

Paula Margarido que, a este propósito, garantiu, igualmente, que a candidatura que integra irá trabalhar para que o Governo da República atribua, finalmente, o Subsídio de Insularidade que lhe compete a estes profissionais, reforçando, assim, as condições de trabalho e lembrou que, a par do Governo Regional – que continua a suportar muitas das despesas de subsistemas de saúde dos agentes da PSP e GNR – também as Câmaras Municipais têm tentado ajudar, “mas a responsabilidade é da República e é a República que tem de cumprir”.

A rematar, a candidata lembrou que todos os deputados eleitos pela Madeira deviam estar alinhados na defesa intransigente dos interesses da Região – o que não sucedeu nos últimos anos, com o PSD/M a assumir, sozinho, esse papel – e admitiu que, se a 10 de março, os Portugueses escolherem um Governo PSD/CDS/PPM para o País será, certamente, mais fácil que estes e outros compromissos com a Região venham a ser respeitados.