PSD garante aposta reforçada nos Transportes Públicos, em diálogo com os parceiros sociais
O cabeça-de-lista e Presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque – à margem de várias reuniões estabelecidas com forças sindicais ligadas aos Transportes e à Mobilidade – reforçou, nesta terça-feira, a “revolução substancial” que foi cumprida, ao longo dos últimos anos, nos Transportes Públicos, para beneficio direto de toda a população, apenas conseguida graças ao clima de paz social, à estabilidade e, naturalmente, ao diálogo profícuo que tem existido com os parceiros deste setor, clima esse que importa manter para o futuro.
Aliás, frisou, para além da Região contar atualmente com novos meios de transporte – modernos, com conforto e qualidade – o facto de terem sido implementados os Passes Sociais Gratuitos para os Jovens até aos 23 anos e os cidadãos com mais de 65 anos, assim como a redução do valor dos Passes Urbanos e Interurbanos para 30 e 40 euros, respetivamente, tem garantido uma maior aceitação e utilização do Transporte Público pela população, numa estratégia que é para continuar a reforçar na próxima Legislatura.
“A nossa ideia é continuarmos a acompanhar, num espírito de diálogo e concertação social, as reivindicações justas destes parceiros fundamentais, porque esta é uma base essencial para a concretização dos compromissos que queremos continuar a garantir para o futuro”, disse, lembrando que a Madeira não precisa “de ter convulsões sociais, greves e problemas que acarretam prejuízos para toda a gente”.
Miguel Albuquerque que, à margem desta declaração e em reação aos órgãos de comunicação social sobre a eventual queda do Governo da República esta tarde, reiterou concordar com a apresentação e votação da Moção de Confiança, tanto mais quando só assim é que se consegue a clarificação que se impõe na governação nacional, ao invés de alimentar populismos. “Acho e sempre defendi que numa situação extremada dos Partidos que pretendem usar a calúnia, como aliás sucede aqui, e a difamação como instrumentos políticos, não há nada como devolver a voz ao povo para este ajuizar aquilo que deve ser o futuro do País”, disse, reafirmando, igualmente, a necessidade de combater a tendência de usar a denúncia judicial e, sobretudo, a denuncia anónima como forma de fazer política atualmente em Portugal, assim como a incerteza e instabilidade provocadas pelos Partidos que querem o poder a qualquer custo e que, tanto no continente como aqui, promovem uma agenda alarmista que só cria instabilidade.
A finalizar e sobre o facto desta situação influenciar as Regionais do próximo dia 23 de março, Miguel Albuquerque foi taxativo ao afirmar que “os Madeirenses têm uma inteligência e uma clarividência que não se deixam contaminar por nada disso” e deixou mais um apelo para que as pessoas decidam com responsabilidade: “as pessoas têm de pensar no seu futuro, não é o meu futuro nem o futuro do PSD/M que está em causa, é o futuro de toda a gente e aquilo que nós precisamos é de um quadro governativo de estabilidade para podermos continuar a desenvolver a Madeira”, rematou.