Paulo Neves garante que a AD continuará a lutar pela maior estabilidade e desenvolvimento do Centro Internacional de Negócios na República
Lembrando que 14% das receitas fiscais da Madeira são provenientes do Centro Internacional de Negócios e que, a par do seu impacto na economia regional e nacional, este Centro assume, igualmente, um impacto decisivo na própria economia local do Caniçal, a candidatura da AD – Coligação PSD/CDS às Eleições Legislativas Nacionais do próximo dia 18 de maio reforçou, neste sábado, pela voz do candidato Paulo Neves, o seu compromisso pela defesa do CINM na Assembleia da República, defesa essa que, aliás, tem sido uma das grandes bandeiras dos deputados do PSD/M eleitos ao parlamento nacional, ao longo dos últimos anos.
“Queremos um Centro Internacional de Negócios mais moderno, mais competitivo e mais alargado nos seus poderes e competências e temos sempre o princípio de que este Centro fica na Madeira mas é nacional”, disse, na ocasião, o candidato, frisando que “todo o País retira proveito do CINM e que, simultaneamente, este Centro torna a economia portuguesa mais competitiva e capta investimento estrangeiro, que, vindo para a Madeira, fica também em Portugal”. Aliás, frisou, todas as diligências que sejam tomadas no sentido de garantir a maior dinamização deste Centro Internacional revertem, sempre, a favor do todo nacional, tanto mais quando o investimento aqui em causa, não sendo para aqui captado, reverte para outros Países.
Paulo Neves que, a este propósito e ainda que assumindo que os últimos resultados, referentes ao ano passado, são positivos – dado que o número de empresas cresceu e que aumentou, igualmente, o número de registos no Registo Internacional de Navios, que atualmente está prestes a entrar no Top 10 dos melhores Registos do mundo – sublinha a necessidade de garantir maior estabilidade e condições de desenvolvimento e valorização para o CINM, na próxima Legislatura, abrindo espaço ao seu crescimento futuro.
Uma prioridade que, refira-se, os deputados do PSD/M eleitos à Assembleia da República materializaram numa proposta ao Orçamento do Estado de 2025, onde se defendia a prorrogação do regime fiscal a aplicar no Centro Internacional de Negócios até 2033 – sendo que a instalação de novas empresas só é, atualmente, possível até dezembro de 2026 – que o PS votou contra e o Chega se absteve.