“MADEIRA PRIMEIRO” defende Voto dos Emigrantes para a ALRAM e lamenta que a política de Emigração da República tenha sido “um desastre nos últimos oito anos”
“Se os nossos Emigrantes são importantes – e são – para enviarem as suas remessas, para dinamizarem a economia regional e para investirem cá, também têm todo o direito e todas as condições para participar e decidir o futuro da Região”, afirmou, hoje, o candidato pela Coligação “MADEIRA PRIMEIRO”, Paulo Neves, defendendo o Voto dos Emigrantes para as Eleições Legislativas Regionais e sublinhando não fazer qualquer sentido que não se abra espaço a esta participação cívica, bem como à eleição de deputados, pelo Círculo da Emigração, ao Parlamento regional. Declarações feitas numa ação levada a cabo no Porto Moniz, onde a candidatura esteve, precisamente, em contacto com alguns dos Emigrantes que residem naquele concelho.
“Nós temos uma comunidade emigrante muito grande e não podemos dispensar o voto dos Madeirenses que vivem fora da Madeira, porque eles também têm uma palavra a dizer”, frisou, na ocasião, o candidato, deixando claro que este é um compromisso pelo qual a coligação “MADEIRA PRIMEIRO” se propõe a trabalhar, ainda com mais afinco, na próxima Legislatura, de modo a resolver uma situação que se arrasta há anos na República, devido a uma governação Central que não tem tido capacidade nem vontade para resolver os problemas.
Paulo Neves que, a este propósito, fez questão de referir que “a política de Emigração do Governo Socialista, nos últimos oito anos, foi um desastre completo, porque ficou tudo igual”, deixando claro que todos os problemas que existiam em relação aos Emigrantes em geral e, em particular, no que toca aos Emigrantes da Madeira, “mantêm-se”, algo que ainda é mais lamentável quando, nos últimos anos, a Secretaria de Estado das Comunidades foi liderada por um Madeirense e, nem assim, houve uma sensibilidade maior para todas as questões que continuam por resolver.
Entre outras, o candidato lembrou o Programa “Regressar” – um Programa de apoio que continua a deixar de fora os Emigrantes que querem regressar à Madeira, numa discriminação que é inaceitável – assim como as ligações aéreas diretas para Joanesburgo, que, apesar de prometidas e repetidamente anunciadas, nunca foram concretizadas.
“A verdade é que o Governo da República dá muitas justificações, mas isso não interessa, o que nos interessa são as soluções e é nisso que vamos trabalhar, insistindo na resolução destes e de todos os problemas que afetam os nossos Emigrantes, porque, tal como sempre, estamos ao seu lado e acompanhamos, de perto, as suas preocupações”, rematou o candidato.