03/06/2025

Comissão Política do PSD/M valoriza Orçamento “que repõe a normalidade” e aborda processo autárquico, fechado em 10 dos 11 concelhos

A Comissão Política do PSD/Madeira, que hoje reuniu na Sede Regional da Rua dos Netos, teve três pontos em agenda: a análise ao Orçamento Regional que será discutido e aprovado na semana de 16 a 20 de junho, a vitória nas Eleições Nacionais e a aprovação dos nomes dos candidatos às Eleições Autárquicas deste ano.

Quanto ao Orçamento Regional, “que vai ao encontro daquela que era a expetativa da população e repõe a normalidade que nos foi retirada, nos últimos meses, por força de uma vontade parlamentar negativa”, conforme referiu Jaime Filipe Ramos, porta-voz desta reunião, é de sublinhar o facto do mesmo manter a rota de crescimento económico e, com isso, a progressiva melhoria da qualidade de vida das pessoas e apostando, fortemente, em áreas como Saúde, a Educação e a Habitação, reservando, para esta última área, um reforço superior aos 140 milhões de euros. Um Orçamento que, do ponto de vista fiscal, prevê, por exemplo, uma devolução de mais de 150 milhões de euros às famílias.

Já no que toca à vitória nas Legislativas Nacionais, Jaime Filipe Ramos fez questão de felicitar os deputados da Madeira eleitos pela AD que hoje tomaram posse na Assembleia da República e que certamente saberão honrar o seu compromisso com a população, vincando, enquanto nota expressa pela Comissão Política, a expetativa de que o Governo da República da AD, resultante destas Eleições, possa reforçar o diálogo com o Governo Regional e, por essa via, contribuir para a resolução das matérias que são do interesse da Região.

Por fim, o Líder Parlamentar garantiu que o PSD/Madeira está a desenvolver o processo autárquico, com os nomes que já são conhecidos publicamente e que foram hoje aprovados – nomeadamente José Luís Nunes (Funchal), Celso Bettencourt (Câmara de Lobos), Jorge Santos (Ribeira Brava), Rui Marques (Ponta do Sol), Doroteia Leça (Calheta), Dinarte Nunes (Porto Moniz), Fernando Góis (São Vicente), Cláudia Perestrelo (Santana), Luís Ferreira (Machico) e Nuno Batista (Porto Santo) – sendo que apenas ficou em aberto o concelho de Santa Cruz, “que será abordado e trabalhado nos próximos dias, com responsabilidade e sem precipitações”. Isto, salvaguardando-se, sempre, aquela que é a visão do Partido, que olha para o trabalho autárquico como um trabalho “de terreno, de proximidade, de qualidade e de transformação dos concelhos e freguesias”.

Relativamente a Coligações, Jaime Filipe Ramos assumiu que esse processo está em aberto e sublinhou que aquilo que é fundamental é que se garanta uma convergência de vontades entre todos, não só entre o PSD e o CDS, mas, também, junto das estruturas locais e da própria sociedade civil. Ainda assim, frisou, as coligações serão sempre pensadas pela positiva e para acrescentar valor às candidaturas.

Jaime Filipe Ramos que, ainda em resposta aos órgãos de comunicação social, garantiu que, neste momento, estão a ser estudadas várias soluções e que todos os que tiverem disponibilidade e vontade serão obviamente tidos em linha de conta. “O PSD já teve na sua história vários candidatos independentes, não tem nada contra isso. O PSD encontra, a cada momento, o melhor candidato em cada concelho. Se for independente, será, se for militante também será, nós não temos nada contra isso. Aquilo que não aceitamos é que nos imponham candidatos”, rematou.