A deputada Sónia Silva afirmou, hoje, numa intervenção, na Assembleia Legislativa da Madeira, que “o Governo Regional, mais uma vez, deu a resposta adequada e atempada a este novo aumento de casos na nossa Região, implementando medidas para salvaguardar a formação e o ensino de qualidade”.
“Numa altura de tantas incertezas, não podemos deixar de olhar para o futuro com Esperança, e há indicadores que nos permitem fazê-lo”, disse.
Segundo a deputada, verificou-se um reforço de 6,6% do orçamento para 2021 relativamente ao ano passado, para a Educação, num investimento de 408 milhões de euros.
Sónia Silva referiu que, ao nível percentual, em Portugal, a Região Autónoma da Madeira é quem mais investe nesta área, sublinhando que as recomendações europeias são as de que os países devem destinar pelo menos 15% a 20% dos seus gastos públicos em Educação, sendo a Madeira a Região que melhor cumpre este referencial, pois investe 20,07% do seu orçamento na Educação, enquanto que nos Açores o investimento é de 17,54% e no território continental, este não ultrapassa os 13,1%.
“Sabemos que a Região tem um sistema regional de Educação que tem dado uma resposta muito positiva aos inúmeros constrangimentos decorrentes da pandemia”, disse a deputada, salientando que a Madeira “fê-lo no decorrer do ano passado, com o ensino à distância, e fê-lo no corrente ano ao longo do primeiro período, onde as escolas ativaram os seus Planos de Contingência e garantiram as aulas à distância sempre que tal foi necessário.”
“Sabemos que estamos hoje mais bem preparados para enfrentar novos desafios, um ensino à distância ou mesmo um regime misto, porque o Governo Regional investiu na Educação”, acrescentou.
Sónia Silva realçou que “não só o reforço de verbas nesta área é importante, previsto no orçamento aprovado para o corrente ano de 2021, como a estratégia deste executivo foi certeira”. E dentro dessa estratégia, destaca a transição digital como uma aposta central e que tem “sido decisiva na qualidade das respostas dadas por toda a nossa comunidade escolar neste momento desafiante em que nos encontramos”.
A deputada salientou que, “contrariamente ao discurso demagógico, de alguns partidos da oposição, não há decisões fáceis, nem soluções milagrosas”, referindo que, segundo os epidemiologistas, alcançámos e ultrapassámos o pico de incidência de casos positivos, sendo espectável que a situação melhore, todavia não é altura para relaxar.
Contudo, salientou, “não podemos baixar os braços, não podemos abrandar o nosso combate a este vírus.
Não podemos deixar de cumprir as medidas implementadas recentemente, nem todas as que vierem a ser tomadas, por cada um de nós, pelo todo da nossa população, com esperança de que melhores dias virão.
Temos pela frente momentos muito desafiantes, há que decidir com coragem e bom senso”.