O deputado Bernardo Caldeira regozijou-se pelo facto de, finalmente, o bilhete corrido ser uma realidade para o porto-santenses.
“O Porto Santo conseguiu mais uma vitória, mais uma conquista. As sucessivas reivindicações dos Porto-santenses, com o sério empenho do Governo Regional e das entidades locais, finalmente deram frutos”, afirmou, numa intervenção realizada, hoje, na Assembleia Legislativa da Madeira.
O deputado recordou que, enquanto vigorou o acordo entre a TAP e a Aerocondor, até 2006, a quem estava obrigado a ir até à ilha da Madeira para conseguir voo para o Continente era aplicado o sistema de «bilhete corrido», sem qualquer custo adicional pela ligação aérea Porto Santo–Madeira, sublinhando que esse sistema ficou suspenso quando a ligação regular diária entre as duas ilhas passou a ser assegurada pela SATA e posteriormente pela Aerovip, agora denominada Seven Air.
“Miguel Albuquerque assumiu este desafio perante a população do Porto Santo, com a arrojo e a frontalidade que lhe é reconhecida. Consciente de que esta não era uma decisão que dependia da sua vontade política, empenhou-se, para que na primeira oportunidade, assim fosse. E assim foi.”
Bernardo Caldeira explicou que este processo teve origem na abertura do novo concurso público internacional para a linha aérea entre as ilhas do Porto Santo e da Madeira, tendo realçado “o papel do Secretário Regional do Turismo, Dr. Eduardo Jesus, que na altura, reuniu com todas as entidades públicas do Porto Santo, recolhendo contributos para o caderno de encargos do referido concurso, defendendo essas reivindicações como se fossem suas”.
O deputado sublinhou que “o PSD sempre foi um acérrimo defensor desta solução para o Porto Santo: Nunca baixámos os braços e, ao contrário do Partido Socialista, reivindicámos, ano após ano, o regresso deste direito fundamental dos Porto-santenses”.
Bernardo Caldeira salienta que, hoje, é possível que qualquer Porto-santense possa viajar com um único bilhete e tarifa corrida, Porto Santo - Funchal - Lisboa e Lisboa - Funchal - Porto Santo ou entre qualquer outra origem ou destino TAP, quer seja nacional ou internacional.
Contudo, “foram 14 anos de luta, de reivindicação, de inconformismo. Foram 14 anos em que o PSD liderou esta aspiração do todos os Porto-santenses.”
14 anos em que “o Partido Socialista não mexeu uma palha”, porque, segundo o deputado, “simplesmente recebeu ordens de Lisboa, de António Costa, para permanecer calado e estático, como se nada fosse ou pouca importância tivesse”.
Mas este não foi um caso único. Deu também o exemplo da suspensão das ligações diretas da TAP entre o Continente Português e o Porto Santo, sobre as quais do Partido Socialista não houve “nem uma palavra”. “Nem uma palavra do Deputado eleito, nem uma palavra do líder parlamentar socialista, nem uma palavra do presidente do Partido Socialista da Madeira. Silêncio absoluto por ordem de Lisboa. Felizmente os Porto-santenses começam a perceber a fraude que é este Partido Socialista da Madeira!”
“Aqui reside a diferença primordial entre o Partido Socialista e o Partido Social Democrata”, disse.
“O Partido Socialista acata as ordens de Lisboa, agachando-se e renunciando a defesa dos interesses dos Madeirenses e Porto-santenses. Esta é a sua génese!
O Partido Social Democrata da Madeira, jamais curvar-se-á perante Lisboa e interesses instalados.
O Partido Social Democrata coloca sempre, mas sempre, em primeiro lugar a defesa da Região Autónoma da Madeira e de toda a sua população. É assim a forma de ser e de estar do PPD/PSD!
E nenhuma destas afirmações surgem por acaso, são feitas de forma consciente e com factos e provas irrefutáveis.”
O deputado finalizou a intervenção referindo que “a conquista do bilhete corrido é uma conquista do Porto Santo e para o Porto Santo, em que o PSD Madeira tem orgulho de ter estado sempre ao lado da sua população, nunca tendo baixado os braços até à sua concretização. Parabéns Porto Santo”.