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O ex-presidente do Governo Regional e do Partido Social-Democrata Alberto João Jardim foi o orador convidado de um jantar/conferência, promovido pelo Grupo Parlamentar do PSD.

Com as eleições regionais e nacionais à porta, Alberto João Jardim convidou à reflexão, afirmando que a luta de sempre é aquela que tem, de um lado, “a liberdade e o desenvolvimento” e, do outro lado, “a ditadura e a pobreza”.

Assim, “o primeiro raciocínio que temos de fazer em relação a qualquer movimentação política e em relação a qualquer momento político, como o que vamos atravessar, é de que lado está a liberdade e o desenvolvimento e de que lado está o totalitarismo, a falta de liberdade e a pobreza”.

Ao longo destes anos todos, salientou, o PSD “não andou a brincar às eleições” nem a “corromper o cidadão, dando-lhe uma esmola para ir votar”. Houve sim uma “estratégia que levou ao desenvolvimento das pessoas” que esteve assente na Autonomia que tinha sido conquistada e que não seria possível “se nós não tivéssemos competências e se estivéssemos nas mãos de Lisboa”.
É por isso, salientou, que a luta dos “nossos adversários contra nós foi sempre contra a própria Autonomia”. Porque Autonomia, lembrou, significa liberdade.

E isso contraria a posição do PS, de que “só um Estado centralizado é que pode resolver os problemas das pessoas”.

Face a este cenário, Alberto João Jardim sublinhou que o que está em causa é explicar à população que, de um lado, está a Autonomia, que é o que propicia o desenvolvimento, do outro lado, está o domínio de Lisboa, que só deixa fazer o que eles consentirem e que se defende mantendo a pobreza, porque quem não faz nada de novo não aumenta o rendimento das pessoas e vamos continuar a ter tanta ou mais pobreza do que antes tínhamos”.

Por seu lado, Bernardo Caldeira, deputado eleito pelo Porto Santo, lembrou que este é um “ano crucial" para o futuro da Região, porque é um ano em que estão em causa as escolhas e as consequências que daí advierem. E essas escolhas passam por prosseguir com a Autonomia, aprofundá-la e continuar a definir aquilo que queremos para a futuro ou aceitar que Lisboa assuma o controlo.

O deputado falou também de algumas das conquistas destes últimos quatro anos, como, por exemplo, a extensão do subsídio de Insularidade aos trabalhadores da ARM no Porto Santo, e sublinhou que foi com a Autonomia e com os Governos do PSD que se conseguiu transformar o Porto Santo.