O Grupo Parlamentar do PSD reuniu-se hoje com os responsáveis de quatro órgãos de comunicação social madeirense - JM, Diário de Notícias, RTP/M e Funchal Notícias -, tendo o deputado Adolfo Brazão sublinhado as importantes alterações implementadas pelo Governo de Miguel Albuquerque, que permitiram uma maior pluralidade na informação e maior transparência nos apoios.
Encontros que vêm fechar um ciclo, já que, no início do mandato, houve a preocupação do Grupo Parlamentar em ouvir a comunicação social, sendo as reuniões de hoje, em final da Legislatura, importantes para perceber se as expetativas para esta área foram cumpridas.
No conjunto, e de acordo com o que foi revelado, o balanço destes últimos quatro anos é, manifestamente, positivo, conforme salientou Adolfo Brazão.
Neste setor, o deputado destacou duas importantes medidas levadas a cabo pelo Governo Regional: a privatização do Jornal da Madeira, agora JM, e o Programa Regional de Apoios à Comunicação Social Privada (MEDIARAM), aprovado no início da Legislatura e que, tal como foi transmitido no Diário de Notícias, pelo administrador José Câmara, veio alterar pela positiva, a situação que vigorava anteriormente.
Na base deste sistema de incentivos esteve a necessidade de potenciar o desenvolvimento, a divulgação e bom funcionamento dos projetos jornalísticos existentes, mas também possibilitar o surgimento de novos, ajudando as empresas a combater os ciclos conjunturais mais difíceis.
Nestas reuniões, os deputados social-democratas ouviram aquelas que são as principais preocupações dos diferentes órgãos de comunicação e as formas que têm encontrado, sobretudo nos casos dos jornais em papel, para manter as publicações nas bancas e as tiragens habituais. No caso do JM, sendo um jornal que está ainda em crescimento, as apostas têm sido sobretudo para a consolidação no mercado e adaptação ao novo estatuto de órgão de comunicação social privado.
Na RTP-M as dificuldades ao nível dos equipamentos continuam a sentir-se, mas há já a expetativa de que as situações mais graves estarão em vias de ser solucionadas. Além disso, está já em curso o processo para a regularização de 8 trabalhadores em situação precária.
Já no que diz respeito ao Funchal Notícias, as preocupações prendem-se sobretudo com as dificuldades de crescimento enquanto empresa relativamente nova e num mercado difícil como é o da comunicação social, e pelos constrangimentos orçamentais, dada a sua pequena dimensão.