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O presidente do PSD/Madeira afirmou hoje, no encerramento das Jornadas Parlamentares, que decorreram em Santo António, que a Madeira tem de ter um Governo que garanta estabilidade económica e social e que execute políticas a quatro anos, lembrando que, durante o atual mandado, a Região conseguiu sair do Plano de Ajustamento, obter a confiança dos mercados financeiros, fazer crescer a sua economia, diminuir o emprego e criar novos postos de trabalho, dando, ao mesmo tempo, prioridade às questões sociais e anunciando, nesta área, a implementação de uma nova medida, o complemento ao idoso.

Aliás, referiu Miguel Albuquerque, está demonstrado que aquilo que o PSD defende "é bom para a Madeira, é bom para os madeirenses e portossantenses e é bom para o futuro da nossa terra".

Referindo que o Partido Social Democrata é o "grande defensor e o baluarte da Autonomia", tendo no seu programa "princípios fundamentais que alicerçam a sua ação", o líder do PSD/M sublinhou que é preciso esclarecer as pessoas sobre aquilo que é necessário assegurar para o futuro, reforçando que "aqueles que defendem a Autonomia da Madeira" devem continuar a Região. "Se não formos nós a constituir Governo, se não formos nós a tomar as decisões fundamentais, a Madeira vai sofrer uma regressão e vai passar a ser mandada por Lisboa. Não tenhamos dúvidas sobre isso."

Esse cenário, adiantou, "significa que nós destruímos aquilo que duas gerações de notáveis madeirenses do PSD construíram".

"Nós temos de vencer, convencendo que o Partido Social Democrata é o único partido que continuará a assegurar o crescimento e o alargamento da Autonomia Política e a garantir que os madeirenses e os portossantenses não perdem os seus direitos cívicos e políticos, relativamente a um poder central usurpador e que, durante 500 anos, abandonou a Madeira", disse.

Recordando o que foi feito ao nível da saúde, da educação, da área social, da valorização e proteção do património ambiental, Miguel Albuquerque destacou a questão das acessibilidades, sobretudo a digital e a marítima,  garantindo que a Madeira é uma região muito atrativa do ponto de vista geopolítico. 

 

Complemento ao idoso

A medida foi anunciada por Miguel Albuquerque no final da intervenção. Trata-se de um apoio que vai beneficar os idosos, com mais de 65 anos e que recebam uma pensão inferior ao salário mínimo. O complemento, denominado por 'visão', será atribuído a cerca de 12 mil pessoas e terá um valor de 150 euros, sendo destinado ao financimento na aquisição de óculos. A medida deverá entrar em vigor no próximo mês de agosto e implica um investimento de 1,6 milhões de euros.