O deputado José Prada afirma que "a união que tanto incomoda a oposição e, particularmente os socialistas, foi, mais uma vez, bem-sucedida, no último Congresso Regional do PSD Madeira".
Numa intervenção realizada antes do período da ordem do dia, na Assembleia Legislativa da Madeira, José Prada sublinhou que esta é uma união em torno de um projeto comum, que conta com todos e que diz respeito a todos.
"Um compromisso pela Madeira e pelos madeirenses e porto-santenses que relembra o passado para, dele, projetar o futuro", disse.
O deputado lembrou que foi o PSD que ergueu a Madeira de hoje, lado a lado com a nossa população. "Fomos nós, PSD, que, nas últimas décadas, fizemos as mudanças necessárias para garantir uma melhor saúde, melhor educação, melhor habitação, melhor mobilidade, melhor emprego e melhor qualidade de vida para todos".
Por isso mesmo, continuou, "desenganem-se os que acham que atacar o passado é o caminho. Os que julgam que nos fragilizam quando nos acusam de ser um partido com memória. Os que apontam soluções que desconhecem, porque nunca souberam resolver os problemas.
Os que diariamente questionam as grandes conquistas alcançadas, a muito custo, pela nossa população. Os que são contra a autonomia e desejam uma Madeira comandada por Lisboa.
Desenganem-se porque não é isso o que as pessoas querem. Os madeirenses e porto santenses não precisam daqueles que não sabem pensar pela sua cabeça. Não precisam que venham de fora apregoar o que é preciso fazer cá dentro. Não precisam de truques de ilusionismo, de promessas cheias de nada. Nem muito menos precisam de gente sem rumo, que ataca por atacar, que se finge preocupada com os problemas, quando nunca contribuíram para qualquer solução."
O deputado considera que "os madeirenses e porto-santenses precisam, sim, de gente com vontade de ouvir e resolver, com vontade de trabalhar", de "gente que defenda os seus direitos e interesses" e que "concretize", que "diariamente trabalhe e dê o seu melhor para afirmar a Madeira e o Porto Santo".
E, precisam, sobretudo, acrescentou, "da melhor solução para o futuro das suas famílias", que passa, sem dúvida," pelos princípios que norteiam a social democracia".
José Prada sublinhou que "a Madeira e Porto Santo que conhecemos hoje resulta das várias conquistas que, juntos, soubemos alcançar", pois, "contra o centralismo, soubemos afirmar a nossa autonomia".
Agora, adiantou, "não é tempo de retrocessos, não é tempo de voltar atrás e questionar a nossa liberdade, nosso desenvolvimento, a nossa estabilidade e paz social".
Como é que pedem aos madeirenses e porto santenses para confiar os destinos desta terra aos socialistas que tanto têm prejudicado esta Região, particularmente nos últimos anos?
"Como é que se pede aos madeirenses e porto santenses para acreditar num projeto encabeçado por António Costa, quando foi ele que, por exemplo:
• Boicotou e atrasou o financiamento do novo Hospital.
• Empatou, até agora, a mobilidade aérea e marítima, desrespeitando o princípio da continuidade territorial.
• Discriminou os nossos estudantes universitários.
• E recusou a redução da taxa de juro do empréstimo cobrado à Madeira."
Estes são, segundo o deputado, alguns de muitos outros exemplos de uma Governação socialista sem vergonha, sem ética e sem qualquer sentido de Estado.
"Uma governação que tudo atrasa e adia, que vive da instabilidade que promove e que não assegura nem cumpre rigorosamente nada. E, pior do que isso, uma governação que, tratando os madeirenses e porto santenses como portugueses de segunda, vem agora prometer o paraíso apenas e só porque se comprometeu a ganhar eleições, custe o que custar."
Da parte do PSD, José Prada deixa a garantia: "Nós cumprimos e vamos continuar a cumprir. O Governo Regional apresentou um programa de governo para o mandato que irá cumprir, dentro do seu prazo."
E a melhor forma para fazê-lo é "ouvindo o povo com humildade e, com ele, melhorando o que houver para melhorar, mas, sobretudo, com honestidade e seriedade".
"Juntos e unidos, deixemos as guerras e a política do mal dizer para quem quer o poder por capricho e não em nome do bem comum. Denunciemos as mentiras da oposição, mas coloquemos, em primeiro lugar, o nosso trabalho e a resolução dos problemas da população. Lutemos em nome da Madeira e acreditemos na força do nosso povo."