O parlamento regional discutiu hoje um projeto de resolução, da autoria do PSD, que propõe a implementação de um Programa de Educação para a saúde na Região Autónoma da Madeira.
"O que se pretende com este programa é que as crianças e jovens adquiram conhecimento, hábitos de vida saudável que lhes permita um bem estar físico, mental e emocional e também que possam ser o agente de hábitos saudáveis para toda a comunidade escolar", afirmou o deputado José Gonçalves, numa intervenção.
Segundo o deputado, desta forma, "atua-se na prevenção, salvaguardando-os de situações de risco que prejudicam o seu futuro".
"Vivemos numa sociedade mais exigente, cada vez mais preocupada com o seu bem-estar físico, intelectual e emocional, pelo que se torna importante promover bons hábitos na saúde", disse,
José Gonçalves salientou que "a educação tem um papel essencial na promoção de hábitos saudáveis e na identificação e diminuição de comportamentos de risco e de desigualdades permitindo às crianças, jovens e suas famílias tomar conhecimento e adquirir atitudes que promovam hábitos saudáveis para a sua saúde física, intelectual emocional e bem-estar".
A Região Autónoma da Madeira tem implementado ao longo dos anos, como conteúdo e complemento curricular, "a promoção de um conjunto de ações e de projetos nas escolas de forma a contribuir hábitos saudáveis na saúde", sendo "fundamental conseguir uma abordagem integrada e estratégica que envolva toda a comunidade escolar, permitindo que a educação para a saúde possa efetivamente contribuir para o bem-estar de toda uma comunidade educativa".
O deputado sublinha que, "os alunos, ao adquirirem os hábitos saudáveis, são também envolvidos tornando-se em agentes na promoção da saúde".
"Assim sendo, é importante desenvolver e operacionalizar um programa regional e agregador dos vários elementos que compõem a educação para a saúde, que forneça as diretrizes de informação, formação e implementação efetiva desses conteúdos", afirmou.
José Gonçalves refere que, para obtenção de melhores resultados, "há que ter uma intervenção na atuação em áreas já identificadas como por exemplo a alimentação saudável, saúde oral, atividade física, saúde mental entre outras não esquecendo de outros fatores que reforçam os alertas e os cuidados de saúde. Há que ter em conta igualmente a nossa área geográfica, orografia, ao clima, às doenças transmitidas por vetores, à proteção da radiação ultravioleta e aos procedimentos face a desastres naturais que podem igualmente influenciar os hábitos e cuidados na saúde".
"Estamos convictos de que é investidos na educação através da prevenção no contexto escolar e de um programa de educação para a saúde completo e orientador, que as nossas crianças e jovens poderão adquirir hábitos de vida saudáveis, estar mais bem preparados para possíveis riscos no futuro, e assim, contribuir decisivamente para uma sociedade mais consciente, mais proactiva e mais saudável."