O deputado Rómulo Coelho destacou hoje, numa intervenção antes do período da ordem do dia na Assembleia Legislativa da Madeira, o trabalho realizado pela Associação Académica da Universidade da Madeira (AAUMa), que já lhe valeu alguns distinções,entre elas o prémio Boas Práticas Associativismo Jovem 2017.
Rómulo Coelho lembra que a Associação Académica da Universidade da Madeira foi criada em 1991 com a honrosa missão de responder às necessidades dos estudantes da academia madeirense.
"É uma instituição privada, sem fins lucrativos, que se rege por Estatutos próprios, por legislação geral e específica aplicável e pelos princípios da democraticidade, da independência e da representatividade. É reconhecida pelo Ministério da Educação, está inscrita no Registo Nacional do Associativismo Jovem do Instituto Português do Desporto e Juventude e o seu trabalho foi já reconhecido pelo Governo Regional da Madeira, através do estatuto de Instituição de Utilidade Pública."
Segundo o deputado, "ao longo das suas mais de duas décadas de história, a AAUMa tem defendido os interesses da Universidade da Madeira cumprindo, assim, com os objetivos fundamentais inerentes à sua origem".
"Foram dezenas de colaboradores, aqueles que construíram a academica madeirense, sendo que, atualmente, são cerca de 80 voluntários, de entre estudantes e antigos estudantes, os que garantem a prossecução dos diversos projetos em curso", acrescentou.
Todos eles, tendo por objetivo de "promover a formação cívica, humana, cultural, desportiva e científica dos seus membros, através do fomento de atividades de diversa índole".
Rómulo Coelho refere que "a aposta cultural e turística feita pela Associação Académica, desde 2012, é uma das ações que tem merecido maior destaque, uma vez que se assiste a uma forte dinamização do Colégio dos Jesuítas do Funchal, da Igreja de São João Evangelista, dos Paços do Concelho, do Mosteiro de Santa Clara, dos núcleos históricos de Santa Maria Maior e de São Pedro e, inclusive, da própria Assembleia Legislativa, através de circuitos culturais e históricos, nos quais voluntários e colaboradores ajudam o visitante a conhecer o património material e imaterial madeirense".
Acrescenta que "a AAUMa deu início a um arrojado processo de investigação e difusão da História e da Culturas Regionais, alocando a esta iniciativa diversos serviços, cujas receitas são canalizadas para os programas de apoio social que a Associação tem em curso, nomeadamente a Bolsa de Alimentação, a Bolsa Escolar, a Bolsa Ler e o programa de remodelação e renovação de salas de aula e de estudo".
Atualmente, as niciativas desta natureza têm tido destaque no programa 'Herança Madeirense - Partilhando o nosso Legado', no qual participam, não só muitos madeirenses, como também jovens oriundos de toda a Europa, ao abrigo do programa Erasmus+, do Serviço de Voluntariado Europeu e de sucessivas candidaturas aprovadas por agências nacionais de vários países europeus, num total de 42, oriundos de países como Espanha, Polónia, Áustria, França, Alemanha, Finlândia, Reino Unido e Países Baixos.
"Quando estamos focados na comemoração dos 600 anos do Povoamento da Madeira, o Herança Madeirense recebe o prémio Boas Práticas Associativismo Jovem 2017, na categoria Estudantil, o que comprova que os jovens estudantes podem, de facto, ter um papel preponderante na divulgação e eternização da nossa História", sublinhou.
Para o deputado, "esta distinção, atribuída pelo Instituto Português da Juventude e Desporto, visa distinguir as associações de estudantes do ensino superior que se destacaram, em 2016, pelas suas características e iniciativas de relevo, sendo que, do processo de seleção das candidaturas, o júri apurou como vencedora a Associação Académica da Universidade da Madeira, com o suprarreferido programa Herança Madeirense".
Contudo, "este não foi o único prémio conquistado". A AAUMa venceu ainda a 2.ª Edição do Prémio de Voluntariado Universitário, concurso esse que envolveu mais de 50 candidaturas de todo o pais.
Por tudo isto, o deputado salianta que, "com estes exemplos de excelência levados a cabo pela juventude da nossa terra, só podemos vislumbrar um futuro de relevo para todos".
"Saibamos, nós, ter a humildade necessária para reconhecer a irreverência e audácia dos mais novos e a maneira arrojada como levam mais longe o nome da nossa terra", acrescentou.