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Os autarcas do PSD/Santa Cruz denunciam a política de falta de rigor e de transparência que tem sido adotada pelo Executivo JPP na gestão do município.

Depois das dúvidas, em termos de legalidade, na eleição da Junta de Freguesia do Caniço, consideram importante destacar outras situações igualmente dúbias, como é disso exemplo a autorização dada para a construção de uma esplanada para exploração privada no passeio pedonal existente em frente ao prédio conhecido como “edifício Tristão”, na Rua da Praia. “Apesar dos alertas feitos pelos elementos eleitos pelo PSD, quer nas reuniões de Câmara, quer nas assembleias municipais, o JPP manteve uma posição de claro prejuízo para a população do concelho, sendo, por isso, legítimo perguntar qual o interesse e a quem serve aquela esplanada privada no passeio público”, questionam os autarcas, assegurando que não estão contra as esplanadas em espaço público, mas sim contra a ocupação indevida do passeio pedonal, prejudicando a mobilidade das pessoas, pelo consideramos urgente e da responsabilidade do Executivo repor o interesse municipal.

A forma como foi adjudicada a defesa legal da Câmara, por ajuste direto e à única sociedade convidada, o valor da cobrança que se faz aos munícipes do consumo da água e a falta de pagamento ao IGA a totalidade do valor cobrado, ou a utilização da sociedade de advogados paga pela Câmara em nome da "confiança" são outros exemplos de processos menos transparentes por parte do JPP, apontados pelos social-democratas.

Perante este cenário, de “completa irresponsabilidade”, os autarcas do PSD/Santa Cruz desafiam os munícipes a avaliar e questionar o caminho seguido pelo Executivo do JPP, assegurando que tudo farão para denunciar estas e outras situações que possam colocar em causa a gestão rigorosa das contas da autarquia. “Continuamos perante um executivo JPP que está mais preocupado em fiscalizar tudo e todos para, assim, se manter sob os holofotes da comunicação social e fugir às suas responsabilidades de gerir um Município que diariamente perde as vantagens competitivas, num concelho que tem de apostar no crescimento e desenvolvimento económico, mas onde após três anos e com o pretexto do PAEL, do PSD e o Passado, tudo continua por fazer.”