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O deputados do PSD naturais de Machico, Élvio Encarnação e Cláudia Gomes consideram que a reação do presidente da Câmara Municipal às conclusões das Jornadas Locais que o Grupo Parlamentar realizou nos passados dias 17 e 18 naquele concelho, "é mais uma prova de que efectivamente o actual executivo camarário não tem qualquer estratégia para o Turismo".

"Aliás, das declarações proferidas, fica claro que não existe qualquer estratégia para o desenvolvimento de Machico", afirmam, sublinhando que nessas mesmas afrmações nem foi dada uma palavra sobre o futuro.

"O constante refúgio no passado, a constante acusação de que os do PSD são os “maus” e eles são os “bons”, de que tudo o que foi feito, foi “mau” para Machico, de que não fazem mais pois herdaram uma dívida, é um sinal manifesto da incapacidade de ter uma perspetiva positiva para o nosso concelho e a ausência de um rumo pré-definido que permita e perspetive uma melhoria das condições de vida de todos os machiquenses", salientam.

É também, segundo os deputados machiquenses, "sintomático de quem está nervoso e assenta a sua conduta política na acusação banal e vil, e que não tem qualquer rumo". Ou seja, continuam, esta vereação "governa por impulso e reage mal à crítica", acrescentando que "o mandato que a população lhe deu não foi para esse fim".

Élvio Encarnação e Cláudia Gomes afirmam que, "ao contrário da postura do Senhor Presidente da Câmara, os deputados visados no artigo têm constantemente dado particular atenção aos assuntos que dizem respeito aos munícipes de Machico". "Além das situações individuais e particulares das pessoas, das instituições do concelho, com que nos deparamos no nosso dia-a-dia e que de alguma forma tentamos resolver ou encaminhar para quem de direito, tem sido a nossa principal preocupação e empenho alertar o Governo Regional para a resolução", adiantam.

Os deputados dão o exemplo de algumas situações que melhorarão as condições de vida da população machiquense. A começar pela Estrada do Porto da Cruz, em relação à qual não só se conseguiu a inscrição da verba necessária à resolução do problema, como existe o compromisso de ainda este ano a obra ir para o terreno.

Quanto às obras hidráulicas, lembram que foi o próprio presidente da câmara a anunciar na comunicação social a sua resolução, pelo que se impõe saber quais as suas diligências para a resolução desses problemas? E mais, qual a resolução dos problemas nas vias municipais e infraestruturas municipais? 

Outro exemplo apontado é o do Forte de São João Batista. Foi feito um acordo judicial onde a RAM tem de indemnizar o anterior concessionário em dois milhões de euros por mais valias realizadas. Essa verba foi inscrita no Orçamento e em breve o Governo Regional estará em condições de dar novidades sobre a matéria.

Também para as Capelas da Igreja Matriz de Machico existe já solução para a sua recuperação, encontrando-se a verba devidamente orçamentada no Orçamento de 2016, prevendo-se o início da obra ainda no decurso do corrente ano.

Por outro lado, e em realação à empresa Águas e Resíduos da Madeira (ARM), está previsto um investimento de cerca de quatro milhões de euros, tanto para o setor do abastecimento de água potável como na área do saneamento básico. E relativamnete a esta matéria  lembram o pregão abusivamente usado em campanha eleitoral em que se referiam a esta empresa como de “Águas Roubadas a Machico”, tendo mesmo sido assumido o compromisso de referendar a população sobre esta questão, coisa que até à data ainda não foi feito. 

Por fim, e ainda no que diz respeito à água, eixam ainda as seguintes questões: "Que tem feito o Município para fazer baixar a taxa de perdas que atualmente estão em 82%? Que tem feito para baixar os consumos municipais? A época balnear está para breve. Vai continuar a lavar piscinas e solários com água potável?"

Posto isto, os deputados aconselham o presidente da Câmara de Machico a governar e a encarar o futuro, sem se refugiar no passado.

Veja aqui o comunicado.