O presidente da Concelhia da Ponta do Sol, Juvenal Silva, esclareceu hoje alguma considerações feitas numa entrevista penosa da presidente da Câmara Municipal, que vem acusar o Governo Regional de perder o rumo e de prejudicar o seu concelho por ser de outra cor política.
Juvenal Silva lembra que o PSD se apresentou às eleições Regionais de 2015 com um programa, sufragado pelos madeirenses, que está a ser cumprido pelo executivo.
"Desde o início deste mandato, o Governo Regional já investiu, na Ponta do Sol, no novo Centro de Processamento de Banana, na reabertura da Fundação João Pereira, na primeira Unidade Familiar de Saúde da Região, no Centro Psicopedagógico das Terças, na conclusão da Variante à Madalena do Mar e na reabilitação de taludes. Só para citar alguns exemplos."
E, segundo o presidente da Concelhia, "vai investir ainda na reconstrução da ER 209 entre Salões e Barreiro, na regularização da Ribeira da Madalena do Mar e nos açudes do Madalena do Mar".
Portanto, sublinha, "o Governo Regional não descrimina concelhos de acordo com as cores partidárias como quer fazer crer a atual presidente da Câmara", acrescentando que "não deixa de ser caricato que oito meses depois de tomar posse, o executivo socialista não tenha nada ainda para mostrar a não ser o redesenhar do Festival Aqui Acolá, que já vinha dos executivos camarários do PSD".
Mas o pior, afirma, "é constatar, ao longo da entrevista, que as promessas eleitorais das autárquicas não são para hoje, não foram para ontem, e não serão, certamente, para amanhã. Isto, de acordo com a avaliação que qualquer pessoa faz das desculpas usadas exclusivamente com o intuito de minimizar a inépcia e a inércia deste executivo socialista".
Juvenal Silva recorda que o executivo anterior, da responsabilidade do PSD, deixou nos cofres do município dois milhões de euros. "Essa quantia devia ser suficiente para acabar com a atual imagem de desleixo na frente mar, para resolver alguns problemas com a limpeza no Concelho e, eventualmente, até para melhorar algumas estradas municipais", disse.
Mas, "estranhamente, nem com dinheiro disponível a presidente da Câmara é capaz de fazer alguma coisa pelo município".