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O novo Hospital da Madeira é o único dos seis hospitais cuja construção prometida pelo Governo da República não consta da calendarização apresentada hoje pelo Ministro da Saúde, na Assembleia da República.

O tema foi introduzido pela deputada Sara Madruga da Costa que questionou Adalberto Campos Fernandes sobre a previsibilidade do inicio da construção de cada um dos hospitais anunciados para a Madeira, Seixal, Évora, Lisboa Oriental, Sintra, sem esquecer a nova maternidade de Coimbra.

Numa alusão direta ao novo Hospital da Madeira, Sara Madruga da Costa interpelou o ministro da Saúde sobre o inicio do processo de cooperação com o Governo Regional, tendo em vista a aprovação do seu financiamento, tanto mais que, conforme informou, “o Governo Regional já solicitou esse procedimento de modo a que o concurso público internacional ainda possa ocorrer este ano”.

Naquele que foi o primeiro debate regimental na Assembleia da República em formato de pergunta, resposta, réplica e tréplica, o Ministro remeteu a sua resposta à calendarização da construção dos novos hospitais para um quadro que exibiu aos deputados.

“Curiosamente, ou talvez não, o novo Hospital da Madeira é o único que não consta do documento programador dos investimentos do Ministério da Saúde. Este facto é suficientemente revelador de que a construção deste equipamento de saúde, prioritário para a região, continua no campo das meras intenções do Governo da República, por muito que os outdoors do PS espalhados pela região procurem transmitir o contrário” observou a deputada madeirense.

O mapa de calendarização da construção dos novos hospitais que esteve no centro da discussão, acabou por gerar um incidente na Assembleia da República. O Ministro da Saúde, que prometera distribuir o documento pelos deputados, abandonou o hemiciclo sem o ter feito, levando a bancada do PSD a solicitar a intervenção de Ferro Rodrigues, Presidente da Assembleia da República.

 

Vídeo da intervenção

Réplica