As afirmações de Mário Centeno na Assembleia da República, numa audição sobre o Orçamento do Estado para 2019, motivaram um protesto formal dos deputados do PSD Madeira em São Bento.
Na referida audição, Sara Madruga da Costa já tinha destacado a “falta de palavra deste Governo em relação ao financiamento do novo Hospital da Madeira e à revisão da taxa de juros do empréstimo da Região” que considerou uma “vergonha nacional”.
A deputada exigiu que Mário Centeno explicasse qual o motivo para o não cumprimento do compromisso de financiamento de 50% do novo Hospital da Madeira e quais as razões para a discrepância de valores entre o comunicado do Conselho de Ministros, o não pagamento do IVA.
Para Sara Madruga da Costa as afirmações de Centeno são “de uma grande gravidade e ofensivas para com os madeirenses e porto-santenses, para além de não corresponderem à verdade”.
“Por isso apresentamos de imediato um veemente protesto, exigindo ao Ministro das Finanças um pedido de desculpas aos madeirenses e porto-santenses e que honre o compromisso assumido do financiamento de 50% do novo Hospital”.
Segundo a deputada madeirense a Região enfrenta “mais uma aldrabice do Governo da República que não só, não honrou, o compromisso assumido de financiar em 50% o novo Hospital da Madeira, como também não cumpriu e na integra o financiamento prometido”.
“É também uma aberração, a insinuação do Ministro das Finanças de que o Governo “não está a financiar outros estabelecimentos na Madeira”, referiu Sara Madruga da Costa.
“O Governo não tem nenhum fundamento legal ou legitimidade política para fazer contas com aquilo que não é seu e com unidades hospitalares que não constituem património da República”.
Para Sara Madruga da Costa “um assunto tão sério como a saúde dos madeirenses e porto-santenses e uma infra-estrutura tão importante como é a do novo Hospital da Madeira não pode ser tratada desta forma pelo Governo da República”.
Por isso lamenta as declarações de Mário Centeno que “insiste numa aldrabice e mantém o golpe do Governo da República”.