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  Segunda, 11 Setembro 2023

“Como é que podem dizer que querem mudar a Madeira? Não vão mudar coisa nenhuma porque nem representantes dos concelhos do Norte se eles têm” afirmou, esta noite, no Porto Moniz, o Presidente do PSD/Madeira e candidato à Presidência do Governo pela Coligação SOMOS MADEIRA, Miguel Albuquerque, naquele que foi o primeiro comício de uma candidatura que “olha para a Madeira como um todo e que é a única capaz de representar também o Porto Moniz”, ao contrário do PS/M, que não tem qualquer candidato em lugar elegível nem do Porto Moniz, nem de São Vicente ou de Santana.

“O PS/M não quer saber do Porto Moniz. Aliás, para o PS/M, o Norte não existe, é um zero no mapa da Madeira” acusou Miguel Albuquerque, numa intervenção em que fez questão de apelar ao voto na coligação que lidera e que representa a esperança, a alma e o futuro da Região, ao contrário da oposição, que não tem capacidade para governar “uma casa de banho pública, quanto mais a Madeira” e que apenas quer que os Madeirenses recuem no tempo até à Idade Média.

Miguel Albuquerque que, nesta oportunidade, fez um balanço positivo à governação dos últimos quatro anos – aludindo ao crescimento económico, ao desemprego mais baixo dos últimos 15 anos, ao exemplo nacional e internacional que é dado pelo setor da Saúde, inclusive com a maior obra do País em construção, à excelência da Escola pública, à crescente abertura da Madeira ao mundo e às oportunidades que existem para as novas gerações – e lembrou que, hoje, não há estratificação na Região, que todos têm acesso à saúde, à educação e à cultura e que, ao fim ao cabo, esta revolução estrutural que foi encetada ao longo dos últimos anos não pode parar nem ser posta em causa.

Ocasião em que também lembrou que os apoios aos mais vulneráveis nunca faltaram, que o complemento regional para Idosos será aumentado, assim como os apoios aos produtores e que o objetivo crucial, para os próximos quatro anos, é manter a estabilidade, continuar a crescer economicamente, garantir a mobilidade social aos jovens, num trabalho a desenvolver na base de uma Coligação “que é de ferro, que governou em tempos de dificuldade e em termos de prosperidade e que, por isso mesmo, merece o voto de confiança dos Madeirenses”.

“Com toda a humildade peço, em nome desta coligação sólida que tem obra e resultados palpáveis para cada um de nós, a confiança para mais quatro anos, uma confiança que só pode ser assegurada com maioria absoluta”, reforçou, a finalizar a sua intervenção, Miguel Albuquerque, apelando à maioria para continuar a governar em estabilidade e reforçando os seus apelos para que, a 24 de setembro, os Madeirenses vão as urnas e votem, de forma massiva, até porque não há vitórias antecipadas.

Presidente do PSD/Madeira que, neste primeiro Comício, deixou também claro que os Madeirenses têm de continuar a ter a capacidade de decidir o seu futuro em democracia e liberdade. “Não podemos entregar o futuro da Madeira a quem se verga provincianamente ao que vem de Lisboa”, disse, a este propósito, sublinhando que mais importante do que vir à Madeira dizer que os Madeirenses podem contar com a República e esperar a nossa gratidão “é continuar a exigir que o Estado cumpra com a Constituição e com as responsabilidades que lhe competem e que têm sido esquecidas para prejuízo de todos nós”.

“Estarei sempre do lado certo da história”, garante Rui Barreto

Lembrando que, em 2019, celebrou um acordo político com Miguel Albuquerque, numa decisão tomada em consciência e em nome da estabilidade, da autonomia, dos direitos dos Madeirenses, da nossa Diáspora, do desenvolvimento e do progresso, o líder do CDS/Madeira, Rui Barreto, garantiu que estará sempre do lado certo da história e que é essa história que apresenta ao fim destes quatro anos, com a Madeira a crescer a todos os níveis, a viver em estabilidade e paz social.

“Enfrentamos juntos a maior crise de saúde pública, social e económica de que temos memória, tivemos dois anos muito difíceis em que a prioridade máxima incidiu na proteção de vida de todos nós e estivemos sempre lado a lado da nossa população” disse, aludindo aos diferentes apoios que foram concedidos às famílias e aos mais vulneráveis mas, também, às empresas, para que, hoje, pudéssemos chegar a um patamar de desenvolvimento e crescimento, graças à experiência e competência do Presidente Miguel Albuquerque. “Superamos esses tempos difíceis, temos compromisso social, paz social, a economia cresce, temos investimento para criar riqueza e gerar emprego e garantimos ao mesmo tempo a redução de impostos”, frisou.

Rui Barreto que, nesta oportunidade, lembrou a recusa do Governo da República em apoiar a Madeira durante a pandemia - contando com a conivência dos deputados do PS/Madeira, que estiveram sempre ao serviço do centralismo - assim como apelou a que a população não se deixe enganar pelos partidos sectários, anti autonomistas e extremistas, que não têm história nem memória e que apenas olham para os seus umbigos.

“Nunca deixem que estes partidos destruam a nossa identidade enquanto povo”, disse, apelando à que, a 24 de setembro, votem na coligação SOMOS MADEIRA “e no melhor candidato que temos, que é Miguel Albuquerque”.

“Tenho o maior orgulho em representar o meu concelho”, assume Valter Correia

O Presidente da Concelhia e candidato pela coligação SOMOS MADEIRA a mais um mandato, Valter Correia, a quem coube a primeira intervenção da noite, sublinhou o seu orgulho em representar o seu concelho, assim como lembrou as grandes diferenças operadas pelo seu Partido, quer na área da saúde e da educação, quer nas acessibilidades.

“Quem fez tudo isto foi o PSD/M e agora é tempo de darmos o nosso vosso voto e de reforçarmos a nossa confiança nesta coligação para continuarmos a desenvolver a nossa Região”, disse, apelando à população do Porto Moniz que vote na candidatura SOMOS MADEIRA e lembrando que não é tempo de correr riscos de perder a maioria, abrindo espaço a que a esquerda forme eventuais geringonças, numa oportunidade em que também se dirigiu a todos os que hoje vivem no concelho e que regressaram da Venezuela. “As pessoas sabem perfeitamente o que é que o socialismo fez à Venezuela”, disse, exemplificando tudo aquilo que os Madeirenses “não devem querer para o seu futuro”.