O veto do Presidente da República ao Decreto-lei do Governo do Partido Socialista, que estabelece os termos sobre a progressão na carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, é motivado pela disparidade de tratamento entre o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
É o próprio Presidente da República que reconhece a injustiça desta medida do Partido Socialista ao limitar o cumprimento de um direito dos docentes que lecionam no território continental, vindo dar razão à Madeira, que foi a primeira Região, onde esse direito foi respeitado e está a ser cumprido de forma faseada e gradual.
Esta posição, do mais alto representante da República, reforça claramente que é na Madeira onde a valorização do papel dos professores é uma aposta clara na política de Educação.
Infelizmente, este não é o entendimento do Governo Socialista que não resolve esta situação e lança o país num clima de insatisfação total. Essa desvalorização contínua dos docentes é visível nas muitas manifestações realizadas em diferentes pontos do país, que não só são sinónimo do descontentamento desta classe como acabam por resultar numa penalização para os alunos, com as constantes faltas de aula, prejudicando a sua aprendizagem.
Dar estabilidade aos professores é dar estabilidade à escola pública, aos alunos e às suas famílias e essa tem sido uma preocupação na Madeira.
As opções do Partido Socialista e de António Costa estão a matar a escola pública portuguesa. E querem continuar a fazê-lo ao não dar esperança negocial nem sinal de abertura futura às carreiras dos docentes, desmotivando os profissionais de Educação e aumentando as assimetrias sociais, pois os alunos das famílias com maiores possibilidades vão para os colégios.
Pelos vistos, o PS prefere castigar os professores, abandonar os alunos e prejudicar o ensino em Portugal.