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Notícias
  Segunda, 10 Julho 2023

O PSD reitera, uma vez mais, a necessidade uma maior clarificação sobre os limites mandatórios no Aeroporto Internacional da Madeira, lamentando, contudo, que uma resolução para a questão dos atuais problemas de inoperacionalidade não deva acontecer antes de 2026, tal como foi referido pela Presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil, Tânia Cardoso Simões, em audição na Assembleia Legislativa da Madeira.

A presidente da ANAC mostrou disponibilidade para uma decisão, mas só após a análise dos dados científicos, que só deverá estar concluída em setembro de 2025, não sendo, no entanto, respondida cabalmente à questão colocada pelo deputado Brício Araújo sobre as razões de se manterem na Madeira exigências que têm por base as circunstâncias de 1964, quando existem agora novos equipamentos, novas aeronaves e uma pista maior, num tratamento diferenciado com outros aeroportos.

Aliás, tal como referiu o deputado Carlos Rodrigues existam, mesmo no território português, como nos Açores e no Algarve, estruturas aeroportuárias onde se verificam situações semelhantes, mas não são impostos limites mandatórios.

Defendeu, por isso, a necessidade de que qualquer que venha a ser a decisão a tomar, seja célere e eficaz, bem explicada, com base em informação técnica e operacional e com recurso à ciência e meios do século XII e não aquela que foi usada há cerca de 60 anos, devendo, igualmente, refletir sobre os impactos na economia regional e na mobilidade dos madeirenses.