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  Terça, 11 Abril 2023

O Grupo Parlamentar do PSD quer alargar a idade do IRS Jovem, como instrumento de fixação de jovens na Madeira, e também no país, apresentando como uma das medidas para cumprir esse objetivo uma proposta na Assembleia Legislativa da Madeira.

Numa visita à empresa ‘Datamentors’, que atua nas áreas da inteligência artificial e gestão de dados e que tem sido também uma resposta ao nível do emprego e de fixação dos jovens na Região, o deputado Bruno Melim afirmou que, com esta proposta, o PSD pretende dotar os jovens de “maiores e melhores condições tributárias” em relação ao seu rendimento nos cinco anos após a conclusão do seu ciclo de estudos, por forma a conseguirem reduzir a carga fiscal.

“Lembramos que Portugal é o país que, na última década, mais cresceu em termos de carga fiscal sobre os rendimentos e, nesse sentido, entendemos que esta é uma forma de fixar jovens em Portugal e na Madeira e, nomeadamente, nas chamadas áreas emergentes como as tecnológicas, de robótica e de computação”, salientou.

Bruno Melim considera, por isso, que este é um instrumento que permite uma “poupança fiscal a todos aqueles que comecem a sua atividade laboral”.

O deputado referiu que o que acontece hoje é que, se o jovem começar a trabalhar aos 26 anos pode ter acesso ao IRS jovem, mas o mesmo já não acontece se tiver 27 anos, sendo esta proposta do PSD Madeira uma forma de alargar esse benefício fiscal e de contribuir para a fixação dos jovens. Assim, o programa que se destina atualmente a jovens entre os 18 e os 26 anos é alargado até aos 30 anos para aqueles que terminem o seu ciclo de estudos de licenciaturas e de mestrados, deixando até aos 35 anos para aqueles que concluem os doutoramentos.

“Sabemos que desde 2015, e apesar de a República não o dizer, temos cerca de 500 mil portugueses que emigraram de forma permanente e muitos desses são jovens qualificados”, disse, acrescentando que, atualmente, cerca de 30% dos jovens portugueses estão a pensar emigrar.