Desde 2019, cerca de 10 mil jovens participaram nos programas da Direção Regional de Juventude, concretamente ‘o Jovem em Formação’, os ‘Estágios de Verão’, o ‘Ingress@’ e o ‘Monitor Júnior’.
Os dados foram apresentados pelo deputado Bruno Melim, numa conferência de imprensa, na Assembleia Legislativa da Madeira, na sequência de uma reunião com a direção do Conselho Nacional de Juventude.
O deputado, e líder da JSD, explicou que estes programas “visam, essencialmente, garantir a formação e o desenvolvimento de competências aos nossos jovens”, proporcionando “uma primeira experiência em contexto de formação e laboral”.
Uma política assente na proximidade dos jovens que, segundo Bruno Melim, tem sido importante para que possam desenvolver um conjunto de competências em contexto empresarial e para a preparação de uma geração diferenciada no que diz respeito não só à sua formação profissional, mas também ao robustecimento do tecido empresarial e dos serviços públicos da Região.
O deputado realçou que, ao nível do envolvimento dos jovens, tem existido ainda um incremento ao nível do associativismo juvenil, em particular em meio escolar e académico e nomeadamente através das associações de estudantes, e também no âmbito das iniciativas promovidas no Conselho Nacional de Juventude, como foi o caso do encontro realizado, recentemente, em Guimarães, que contou com uma dezena de jovens de movimentos associativos da Madeira, assim como nas que são desenvolvidas pelo Governo Regional e pelo Conselho Regional de Juventude.
“Acreditamos que uma juventude preparada é aquela que é civicamente ativa e participativa, mas também aquela que consegue liderar os temas de amanhã”, afirmou Bruno Melim.
O líder da JSD adiantou que os programas, quer o “ingress@“ quer os que proporcionam uma formação académica em contexto de Licenciatura ou Mestrado, já se encontram com as candidaturas abertas, realçando que, em consequência destas respostas, muitos dos jovens participantes encontram espaço nas empresas privadas em que realizam os referidos programas de juventude aquando do término da sua formação, sendo que muitos desses são beneficiários das medidas do instituto de emprego. Quanto a este tópico, Bruno Melim referiu que de 70% dos jovens colocados em programas de emprego destinados à primeira experiência laboral, no setor privado, acabam por ficar nas referidas entidades privadas, sendo este facto revelador da “proatividade do nosso governo naquelas que são as medidas essenciais para fixar e combater o chamado êxodo dos mais jovens”.