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Notícias
  Quinta, 23 Fevereiro 2023

O grupo Parlamentar do PSD apresentou um voto de solidariedade para com o povo ucraniano, condenando todas as formas de violência perpetradas pela invasão russa, ao longo deste ano, e enaltecendo a coragem e a bravura, quer dos que têm lutado para defender o seu país, quer do que se refugiaram à procura de segurança e melhores condições para as suas famílias.

Numa altura em que se assinala, a 24 de fevereiro, um ano da invasão das forças militares russas na Ucrânia, a Organização das Nações Unidas (ONU) reitera já que esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial, com 18 milhões de pessoas fugiram das suas casas, alguns milhões em fuga interna, outros para países europeus.

Mais de 17 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões de ajuda alimentar e de alojamento.

Desde que a guerra começou, a ONU estima que morreram mais de 18 000 civis e que existem milhares de feridos, mas reconhece que estes números ficam, decerto, aquém dos dados reais.

Entre mortos e feridos, esta organização aponta para os registos de 483 crianças, mas fala-se, também, do rapto de outras 6 000, levadas para áreas de controlo russo para reeducação patriótica e militar.

Por outro lado, de acordo com Mykhailo Podolyak, Conselheiro de Volodymyr Zelensky, já morreram mais de 13 000 militares ucranianos desde o início da invasão russa.

Os efeitos nefastos provados pela guerra são inquestionáveis e, para muitos, a solução encontrar acolhimento noutro país. Atualmente na Madeira, em particular, residem mais de 800 ucranianos, várias centenas deles chegados por causa da guerra.

A maioria são mulheres e crianças. Várias dezenas estão integradas no mercado de trabalho, quase uma centena de crianças está a frequentar a escola e aquelas pessoas que não tinham nenhuma forma de sobrevivência pediram ajuda ao Instituto de Segurança Social da Madeira.

O Governo Regional da Madeira tem evidenciado, uma vez mais, a sua hospitalidade, empatia e profissionalismo, recebendo, com condições, aqueles que, por força da guerra, perderam o seu lar e o seu azimute.

Apesar da condenação mundial, Putin, continua a levar a cabo uma agressão injustificada, mortífera e brutal contra a Ucrânia e o seu povo. Mais do que uma invasão militar, a Rússia tem colocado em causa a soberania e a independência da Ucrânia.

A Ucrânia e o povo ucraniano têm sido exemplos de coragem e bravura pela postura mantida durante este ano, merecendo o apoio de todos e a condenação, também da parte de todos, da ação russa.