Os deputados do PSD-M na Assembleia Legislativa da Madeira e na Assembleia da República estabeleceram, hoje, uma plataforma de coordenação com vista a procurar resolver aqueles que têm sido os dossiers pendentes, desde 2015, ou mesmo anteriores a essa data.
No âmbito de uma reunião, que decorreu no Parlamento madeirense, no dia em que é entregue a proposta do Orçamento do Estado para 2023, o deputado Carlos Rodrigues sublinhou que todos os Madeirense, sejam social-democratas ou não, aguardam “com elevadas expetativas” aquilo que vai ser apresentado, assim como todo o processo de negociação que vai decorrer durante o próximo mês”.
O deputado realçou que essas expetativas decorrem, essencialmente, de duas situações. A primeira, referiu, está relacionada com o clima de diálogo que resultou após as Eleições Legislativas, manifestada pelo atual Primeiro-Ministro e por várias entidades do PS, complementada pelo Governo Regional, no sentido de ser essa a matriz do relacionamento.
A segunda, adiantou, baseia-se no facto de “o atual Governo da República estar sustentado numa maioria inequívoca e absoluta, apoiado apenas por um partido, o PS, não tendo necessidade de recorrer a alianças ou acordos com outras forças políticas para viabilizar os documentos fundamentais, neste caso o Orçamento”. Ou seja, salientou Carlos Rodrigues, “desta vez, “o Partido Socialista tem todas as condições para responder àquilo que são os desafios e os problemas constantemente pendentes que têm a ver diretamente com a Região”, não havendo espaço para “desculpas” ou “situações cinzentas”.
Entre as situações por resolver, o deputado refere o novo Hospital Central da Madeira, cujo processo de financiamento pelo Estado, ainda não está devidamente esclarecido e transparente, ou as questões relacionadas com o subsídio social de mobilidade, com o ferry, com o cabo submarino e ainda com os subsistemas de saúde.
“São tudo questões que nós temos vindo a alertar, temos vindo a propor soluções e que, infelizmente, não têm tido uma resposta positiva do Governo da responsabilidade do Partido Socialista”, disse.