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  Terça, 9 Novembro 2021

A propósito da rejeição do Orçamento do Estado para 2022, na Assembleia da República, o deputado Brício Araújo considera que “o Partido Socialista falhou”: “Não há outra leitura dos factos. O próprio Presidente da República fê-la de uma forma muito clara na sua comunicação ao país. O PS falhou aos portugueses; o Partido Socialista falhou a Portugal, quando não podíamos falhar, quando o Governo estava obrigado a assegurar condições de estabilidade, fundamentais em termos de credibilidade e confiança, essenciais para a saída definitiva da pandemia e para a implementação de um plano sério de recuperação e resiliência.”

Na declaração política semanal, que coube ao PSD, o deputado reforçou que, “numa altura em que se exigia um enorme sentido de Estado, uma grande responsabilidade institucional e uma tremenda sensibilidade e assertividade política, o Partido Socialista falhou”. “Caiu aos pés dos parceiros extremistas que escolheu. Sob o olhar atento da Europa, acabou por cair com estrondo sobre um país que nunca soube verdadeiramente servir. É o fracasso do Partido Socialista. E é o fracasso daquela manta de retalhos que juntou o socialismo, oportunista e sorrateiro, a uma esquerda radical, ruidosa, incongruente, inconsistente, insensata e impiedosa. É o fracasso de uma esquerda que apenas empobreceu e adiou o nosso país. Na verdade, as diferenças ideológicas e programáticas entre os partidos da geringonça, até na questão do Euro e do Tratado Orçamental, resumiam tudo, desde o início, a meros interesses eleitoralistas. O tempo confirmou-o.”

Para Brício Araújo, os Orçamentos de Estado Socialistas têm sido o espelho da desconsideração, do incumprimento e da indiferença do Governo da República relativamente à Madeira: “Os Orçamentos de Estado continuam a falhar todas as obrigações e compromissos para com a Madeira. Não preveem compromissos assumidos e obrigações constitucionais. E o que preveem, acaba por não ser cumprido. E se não cumprem a Lei, se não cumprem a Constituição, então não cumprem Portugal. Para eles a Madeira não é Portugal e nós queremos ser portugueses.”

Entre as promessas por cumprir, o deputado lembra a do Novo Hospital Central e Universitário da Madeira. O Orçamento de Estado de 2017 previa o novo Hospital Central da Madeira e um apoio “correspondente a 50% da despesa relativa à obra de construção”, mas deduz do seu valor Património da Região, ficando, até hoje, essa matéria pouco clara.

Face ao novo cenário político, Brício Araújo espera que “os Portugueses saibam aproveitar este momento para não deixar que tudo fique como está”. “Não podemos deixar que tudo fique igual. Não pode ficar. Trata-se, acima de tudo, de evitar que o país volte a estar nas mãos daqueles que foram os principais protagonistas da estagnação, da ruína, do empobrecimento e da desgraça. O país não pode esquecer o caminho que o levou ao colapso e os seus principais protagonistas e responsáveis. A Madeira não esquece a forma como tem sido tratada. Não há mais espaço para geringonças egoístas. Chegou a hora de cumprir Portugal em toda a sua plenitude. E a Madeira também é Portugal.”