Destacando o exemplo do concelho da Ponta do Sol enquanto base àquilo que tem sido a crescente afirmação e dinamização da Região na área da economia digital – concretamente mediante o projeto dos Nómadas Digitais – e garantindo que este investimento, do Governo Regional e do PSD/M, é para continuar e ampliar no futuro, o deputado Paulo Neves fez questão de sublinhar, nesta segunda-feira, a importância da aposta na diversificação económica regional, nomeadamente através da economia digital, tão fundamental, para uma Região insular e ultraperiférica, como a mobilidade aérea ou marítima.
Aposta na economia digital que, segundo refere, encontra na Região – tanto na Madeira quanto no Porto Santo – todas as condições para ganhar ainda maior expressão, sendo esse, precisamente, “o objetivo do Governo Regional e, neste caso da Ponta do Sol, o objetivo do candidato à presidência da Câmara Municipal, Gualberto Fernandes, que reserva parte do seu programa eleitoral à digitalização e às diferentes potencialidades que este concelho apresenta para desenvolver-se do ponto de vista económico, crescendo também nesta área onde já hoje é exemplo nacional”.
Lembrando que atualmente são mais de 1.000 os Nómadas Digitais envolvidos neste projeto e vincando que mais de 6.000 têm ou já formalizaram o seu interesse em vir trabalhar e viver para a Madeira, trabalhando desde aqui para todo o mundo, o deputado eleito pelo PSD/M à Assembleia da República deixou claro “que esta é uma oportunidade que deve ser abraçada para o futuro, tanto mais quando, por mês, há registo de que mais de 1 milhão de euros é derramado, na economia regional, fruto desta presença”.
Paulo Neves que, na ocasião, também fez questão de aludir ao extraordinário trabalho que o Governo Regional tem vindo a promover nesta área e disse mesmo que esta aposta na economia digital não surgiu apenas agora e após a pandemia, uma vez que consta do Programa de Governo em curso, aprovado há dois anos, onde se vê “que esta foi, desde a primeira hora, uma área assumida como prioritária para o futuro da Madeira e do Porto Santo”, conforme se verifica tanto no que respeita à digitalização da saúde, educação e serviços públicos, quanto no investimento levado a efeito no cabo submarino. Aliás, reforça, “no próprio Plano de Recuperação e Resiliência, uma boa parte das verbas, cerca de 35%, esta afeta à digitalização não só da economia regional quanto da saúde e da educação, o que demonstra que esta é uma aposta para continuar e intensificar, representando uma das formas da Região manter-se na dianteira do crescimento e desenvolvimento económico pelo qual temos vindo a trabalhar ao longo dos anos”.