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  Segunda, 18 Janeiro 2021

“Independentemente do Governo Regional e dos Municípios afetados terem sido proativos e terem feito tudo para minimizar, desde a primeira hora, os impactos sofridos pela população, o Governo da República não deve demitir-se das suas responsabilidades”, afirma o deputado, que defende a aplicação dos programas nacionais de apoio à reconstrução de habitações e infraestruturas, já existentes ou a criar, para apoiar a Região

“Atendendo às intempéries que atingiram recentemente alguns concelhos da Madeira e que motivaram elevados prejuízos e tendo em conta a necessidade de verbas para a reconstrução e melhoramentos estruturais que entretanto estão a ser suportados, e bem, pelo Governo Regional e pelas autarquias – porque se adiantaram para que essa reconstrução fosse feita o mais rapidamente possível – a verdade é que esta proatividade não invalida a responsabilidade do Governo da República” afirmou, hoje, o deputado Paulo Neves, alertando para a necessidade dos instrumentos e programas nacionais de apoio à reconstrução de habitações e de infraestruturas, existentes ou a criar, possam aplicar-se à Região, neste caso concreto.

Programas nacionais e verbas correspondentes que, no entender de Paulo Neves, devem chegar à Madeira “o mais depressa possível”, estando em causa um apoio que é necessário e ao qual os Madeirenses “têm direito”.

“Nós, deputados do PSD/M eleitos à Assembleia da República vamos aproveitar a presença da Secretária de Estado da Habitação, esta semana, numa audição na Assembleia da República, precisamente para sensibilizá-la e confrontá-la com a necessidade do Governo Regional e das Câmaras Municipais e, particularmente, da população atingida por estas intempéries, serem apoiadas com verbas da República”, vincou o Social-democrata, defendendo a aplicação imediata desses mesmos apoios. E isto “porque não queremos que os maus exemplos – de compromissos assumidos pelo Governo da República em apoiar distritos, concelhos e instituições vítimas deste mesmo tipo de intempéries, até agora falhados – se repitam na Madeira”, sublinhou.

Paulo Neves que vai mais longe ao afirmar que, perante as dificuldades que a população afetada enfrenta “é insuficiente mandar emails”, deixando claro que “o que é preciso é que se envie o dinheiro e que o Governo da República seja parte ativa da solução, assuma os seus compromissos e não se limite a assistir a uma situação que é grave e que exige solidariedade e apoio nacional”, tanto mais quando a mesma está legitimada.

“O Governo Regional tem feito, sozinho, um esforço notável para combater e conter a pandemia e o mínimo que se espera é que, ao menos neste caso das intempéries, o Governo da República venha a cumprir o seu papel”, rematou.